Impacto das redes sociais no trabalho


Uma coisa que vem me incomodando bastante ultimamente é o fato de alguns “especialistas” e pesquisas afirmarem que as redes sociais atrapalham na produtividade dos funcionários. Hoje mesmo, durante a varredura diária pela web me deparei com uma pesquisa apontando que o Facebook tem reduzido em 2% a produtividade nas empresas.


Agora lhes pergunto:

A culpa deste problema é realmente das redes sociais?

As empresas criaram e ainda alimentam um pensamento de que este canal de comunicação não traz benefício algum ao seu funcionário e muito pelo contrário, atrapalha em seu rendimento. Quantas e quantas empresas impedem ou limitam o acesso de seus funcionários às redes sociais acreditando que seja a melhor medida para um bom aproveitamento durante o decorrer da jornada. Destas que permitem total acesso, acredito que a maioria realiza algum trabalho de monitoramento com a finalidade de saber o que andam acessando durante o expediente.

Quanto a estas questões eu penso que o bloqueio ou até mesmo a limitação ao conteúdo das redes sociais é algo desnecessário e não a enxergo como melhor forma de fazer com que o funcionário se mantenha concentrado em suas atividades. Ao meu ver este impedimento faz com que o funcionário fique desmotivado e perca o interesse por seu trabalho. Se a empresa deseja ter um controle sobre o que é feito durante todo o expediente basta realizar um trabalho de monitoramento da internet no ambiente corporativo.

Não é mais fácil bloquear do que monitorar?

Sem dúvidas é bem mais prático bloquear o conteúdo do que manter um profissional que cuide do monitoramento da internet, mas como disse anteriormente não considero como a melhor saída para o problema. O que ocorre é que o bom senso deve partir do próprio funcionário e o mesmo deve saber a hora e forma correta de acessar as redes sociais. Se o gestor não confia em sua equipe não pode continuar trabalhando com ela, concordam?

Por isso volto a ressaltar que o monitoramento das redes sociais é o melhor caminho para ambas as partes. Ajuda a aprimorar o “simancol” do funcionário e revela ao gestor aqueles que realmente estão trabalhando ou os que estão o tempo todo desviando a atenção para outras atividades que não estão relacionadas ao trabalho.

Funcionários que usam sites de relacionamentos como Twitter e Facebook no horário de trabalho estão causando um prejuízo de cerca de 1,4 bilhões de libras (US$ 2,2 bilhões) a empresas britânicas por ano, segundo um relatório.

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Mais da metade dos entrevistados admitiu usar sites de relacionamento durante suas jornadas de trabalho por razões pessoais. Em média, essas pessoas passam 40 minutos por semana nos sites.

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